miércoles, 31 de marzo de 2010

A ILHA DA CORRUPÇAO


3.000.000 DE EUROS OU A RAPÔSA DENTRO DO GALINHEIRO.
Quem pudera ter essa quantidade de dinheiro para fazer coisas, nao só para um mesmo, senao pela sua cidade.
Com esse dinheiro se podiam fazer muitas coisas: Uma escola, um teatro, um lugar para os jovens, um cinema, uma fábrica, um lugar para feiras de inverno, uma excavaçao arqueológica, atividades culturais, tratamento dental para as crianças, informatizar as aulas etc.
Pode que nao desse para tudo, mas alguns projetos podiam fazer-se...
Mas tudo isso é especulaçao, pois esse dinheiro, por supôsto nao é meu, é o que tem de pagar o ex-presidente da nossa comunidade autônoma das Ilhas Balears, Jaume Matas.
Esse dinheiro foi pôsto como fiança pelo juiz José Castro para evitar a prisao preventiva por uma série de delitos de malversaçao de dinheiro público, fraude fiscal, enriquecimento privado a costa dos recursos da comunidade, uso de fundos comuns para financiar o seu partido político: PP (partido popular) etc.
Uma vergonha para toda a nossa comunidade, ainda que os seguidores do PP usem a disculpa: Que todos os políticos sao iguais.
Sabemos que o poder corrompe e a democracia é um sistema que intenta a auto-regulaçao a través duma série de partidos políticos que deveriam vigiar e fiscalizar o govêrno de turno.
Esse sistema, quando um grupo político conserva muito tempo o poder, como no caso do PP nas Ilhas faz que apareçam personagens que aproveitam a situaçao para o seu benefício pessoal.
Jaume Matas é um desses indivíduos que subiu ao poder traindo a gente do seu próprio partido, depois, usando influências, conseguiu escapar duas vezes da justiça, sendo nomeado Ministro de meio ambiente do último govêrno de Aznar, quando houve o desastre do "Prestige" (petroleiro que naufragou diante das costas de Galícia).
O seu govêrno das Ilhas se caracterizou por uma política de destruiçao territorial (autovias, edifícios, apartamentos, urbanizaçoes, etc.) Favorecendo a construçao, a vinda de imigrantes, a especulaçao territorial, beneficiando grandes empresas construtoras de "amigos" seus etc. Sua última obra faraônica ficou em projeto, graças a Deus: Um teatro de ópera no meio da Baía de Palma.
Porém nessa orgia construtora, achou o seu "Sao Martim", foi na cosntruçao dum velódromo onde o sujeito se pegou as maos, com um custo muito superior e sem justificar, ele desviou o dinheiro para sí (50.000.000 €), e com ele comprou um palácio com uma decoraçao caríssima, se até a escovinha do sanitário valia 375 euros.
Quando perdeu as últimas eleiçoes, o novo govêrno achou a confusao, e a justiça parece que ao fim despertou.
Hoje sinto que posso confiar na justiça, estou orgulhosa dos seus fiscais e dos seus juízes.
Esse caso, porém, nao é o único, muitos outros políticos/as da Ilha estao implicados em outros casos de corrupçao.
Um dos mais soados foi o da caixa de Cola Cao, uma caixa desse batido de chocolate que continha dinheiro (200.000 euros) estava enterrada no jardim de Antonia Ordinas, mulher de confiança de Jaume Matas (e como se vê, excelente discípula).
Podiamos numerar muitos outros casos, mas as palavras do Juiz Castro o dizem tudo: Era "uma rapôsa dentro do galinheiro". Foto: Diario de Mallorca.