jueves, 8 de agosto de 2013
A Ilha dos fantasmas.
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miércoles, 20 de abril de 2011
A Ilha Antiga-4
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lunes, 13 de septiembre de 2010
A ILHA DO PATRIMONIO DA HUMANIDADE
A ILHA DO PATRIMONIO DA HUMANIDADE
A “Serra de tramuntana”
Essa espinha dorsal que vai de norte a oeste e que protege a nossa ilha dum clima mais extremo, está sendo pedido à UNESCO, por parte da “Conselleria de Mallorca” como Patrimônio da Humanidade no apartado cultural.
Podia escrever muitas coisas sobre ela, tenho a sorte de viver nela e conhecê-la bastante bem, pois tanto como excursionista, ou amante da pré-história a tenho percorrido durante anos, botando o narizinho em lugares maravilhosos, tanto paisagísticos como arqueológicos, etnológicos e religiosos.
Numerar as suas riquezas seria muito extensivo, mas direi que essa serra é a zona com maior pluviosidade da ilha e graças a ela, temos água e até neve no inverno.
A sua maior altura, 1450m. é o “Puig Major” que até faz pouco teve uma base de radar dos americanos (USA).
No seu seio tem a “lluc” lugar onde a tradição conta a aparição duma virgem, a “Verge de LLuc”, em que se fez um mosteiro e vai em peregrinação o pova da ilha de Mallorca e também de Menorca, Eivissa e Formentera.
Lendas e milagres que enchem o vale onde se acha o mosteiro, unido a antigas crenças dos tempos pré-históricos re romanos.
“Lluc” vem do latim “Lucus” (bosque sagrado).
Também na Serra se cultivou e se cultiva a oliveira, da qual se extrae o azeite e as azeitonas, da qual se faz o excelente “Pa amb oli” (pão com azeite) tão apreciado na nossa gastronomia.
Para manter a terra nas montanhas, a vezes muito inclinadas, se constrói paredes de pedra, “marges” unidos sem cimento, isso é em seco. Formam uma paisagem humanizada, porém de tal forma adaptada à natureza que eu até pensava que era natural e não feito pelos homens.
Dessa beleza toda, eu tenho um pedacinho, ali na montanha. Essa mesma que, segundo a lenda, os habitantes de Fornalutx subiam, nas noites de lua cheia, intentando com um bambu, apanhar a lua.
Ou a gente de Biniaraix, como o meu pai, que viam nascer o sol duas vezes, e se gabavam disso.
A foto do princípio é um “porxo” (casinha feita de pedra, o meu pai dizia que a nossa, essa da foto, tinha 200 anos) onde se guardava os sacos das azeitonas e as ferramentas para trabalhar à terra, e também como não, era um lugar para refugiar-se do frio e da chuva.
Nós temos esse pedacinho, com algumas oliveiras e vista ao “Barranc de Biniaraix”.
Se for patrimônio ou não, não sei, mas não importa. O mundo é nosso patrimônio, nossa casa, e alguma vez parece que esquecemos isso.
“Serra de Tramuntana”: Patrimônio da Humanidade.
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miércoles, 31 de marzo de 2010
A ILHA DA CORRUPÇAO
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martes, 16 de febrero de 2010
A ILHA DO AMOR
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jueves, 17 de diciembre de 2009
A ILHA DA ILHA
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jueves, 15 de octubre de 2009
miércoles, 3 de junio de 2009
A ILHA DA GENTE-3
AS MAES
É muito interessante numa sociedade como a malhorquina, ver como tem evoluído o papel da mulher.
Na zona do Mediterrâneo, a mulher sempre teve o seu peso ainda que submetido ao do homem.
Esse papel se tem modificado de tal forma que até temos presidentas, as das diferentes ilhas, e hoje as de Mallorca e Menorca.
Porém nao é só na política, senao em todos os setores, desde a medicina, universidade, educaçao, indústria, agricultura, comércio e turismo, essa última, a indústria com mais poder nas ilhas.
Esse papel, cada vez mais preponderante e ativo, ainda tem que ganhar muitos obstáculos, mas vai adiante.
Uma coisa, porém nao tem mudado em todo esse tempo, o papel da mae.
Os novos tipos de família, as relaçoes pessoais, as novas maneiras de concepçao, as técnicas de fertilizaçao, a adoçao etc. Tudo isso se tem diversificado e aumentado, mas o conceito de mae é o mesmo e se resume em uma palavra: Amor.
Os antigos romanos diziam que as maes da época pré-histórica de Mallorca (a cultura dos talaiots), botavam a merenda das crianças num galho alto duma árvore que os meninos tinham que derrubar tirando uma pedra com uma funda e só assim eles podiam comer.
As fundas eram armas feitas com uma corda, caracterísiticas da "cultura talaiótica", que tirava pedras ou peças de chumbo como artilharia.
A fama dos "balears", como eram conhecidos pelos romanos e daí vem o nome do arquipélago: Ilhas Baleares, era tao grande que se lhes atribuía tal força que a pedra com o roce do ar, fazia faíscas!
E esse uso das fundas os levaram como mercedários a lutar com os púnicos e depois com os romanos.
Por isso era importante que a criançada tivesse boa pontaria e soubesse usar bem as fundas, disso dependia o seu futuro.
Pode que as maes de hoje aprendamos um pouco das maes "talaióticas". Os nossos filhos, sobre protegidos, com muitas coisas, precisam entender que é preciso lutar, somente conseguir, com seu esfôrço: "a sua merenda".
A foto é da minha mae, minha maravilhosa mae, que faz muitos anos que nao está connosco.
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miércoles, 22 de abril de 2009
A ILHA ECOLÓGICA-2
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martes, 31 de marzo de 2009
A ILHA DA PRIMAVERA
A VIDA E A MORTE
Com a chegada da primavera, nessa parte do mundo onde vivo que coincide com as festas de Páscoa, vemos como a vida vai-se desabrochando por todos os lados, desde os animais, flores e insetos até nós mesmos, que sentimos a vontade de sair, tomar o sol e respirar o ar puro.
Nesse meu passeio, cheguei ao outro lado, isso é, na morada dos mortos, no cemitério da minha cidade e eis que apanhei uma foto dum grupo escultórico dum dos mais conhecidos escultores catalao: Josep Llimona i Bruguera (1864-1934).
Esse escultor, modernista, tem muitas obras, especialmente em Barcelona. Uma das quais, "Desconsol" (situada no meio dum estanque do "Parc de la Ciutadella") já me tinha feito até chorar.
Nessa composiçao, onde estao Joao, Maria, Jesus morto e Maria Madalena, se desprende um grande sentimento de pena e de dor, mas também de resignaçao.
A escultura, no cemitério e o cantar dos pássaros junto com o vôo dos insetos me fez reflexionar em quanto grande é o mitério da vida e da morte, tao contraditórios, mas tao próximos à sua vez.
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