lunes, 26 de enero de 2009

ILHA ANTIGA-3





"Hubo un tiempo en que los habitantes de las Baleares eran iguales unos a otros. No había ni ricos ni pobres, ni jefes ni subordinados, ni élites ni pueblo llano; todos, cualquiera que fuera su circunstancia, tenían acceso a los mismos bienes materiales: no había clases sociales."

"Enigmas de la Arqueología balear": Javier Aramburu-Zabala

NAVIFORMES E NAVETAS: AS PRIMEIRAS CASAS, AS PRIMEIRAS TUMBAS.

Depois duma etapa, bastante desconhecida, já que os seus restos materiais sao bastante escassos. Aparecem as primeiras casas, chamadas "naviformes" (pela sua forma de nau boca a baixo). Essas casas feitas de grandes pedras: com dobre parede, recheia de pequenas pedras, unidas em seco e provavelmente com telhado de madeira e palha; formaram verdadeiros povoados, ainda que também se encontrem algumas solitárias.

Estudiosos como o prof. Aramburu ou o prof. Salvá, fazem um análise dessa época como um período de paz com uma economia pastoril, até bucólica, com uma cerâmica fina e bem cuidada.

Essas construçoes se enquadram dentro da etapa que se conhece como "PRETALAIÓTICA" (1700-1100 a.C.), já que abarcaria a etapa anterior a cultura "TALAIÓTICA" (cultura estrela de Mallorca e Menorca).

Essas casas tinham um lar, uma pequena varanda diante e algumas aparecem justapostas com outras, fazendo grupos de dos, três e até quatro naviformes.

As NAVETAS, em Menorca, é um tipo de construçao similar, porém muito mais monumental, cuja funçao seria a de tumba de enterramento, sendo a "Naveta des Tudons" a mais famosa, nao só pela sua ótima restauraçao senao pela sua grandeza, funçao e localizaçao.

Em Pollença (Mallorca), existe um vale, desconhecido pela maioria das pessoas, que esconde uma serie de "naviformes" bastante bem conservadas e separadas por um pequeno riacho, que leva águas cristalinas.

Algumas covas nas montanhas e um silêncio que enche o espírito. Zona de antigos ermitaos, esse lugar privilegiado tem um pequeno estreito do qual se pode ver a Bahia de Pollença com o trânsito, os barcos e toda a sua tribulaçao.

Outro mundo, nesse mundo. Outro tempo, nesse tempo!

1 comentario:

Marcos Santos dijo...

É muito bom imaginar um mundo onde as ambições eram menores e mais simples. Onde o poder não ultrapassava os limites da pequena cercania.