"Mon cor estima un arbre: més vell que l'olivera,
més poderós que el roure, més verd que el taronger,
conserva de ses fulles l'eterna primavera
i lluita amb les ventades que atupen la ribera,
que cruixen lo terrer."
M. Costa i Llobera
A língua da Ilha onde vivo, é uma língua minoritária ainda que a falam uns oito milhões de pessoas.
É uma língua filha do latim, irmã pois do português, castelhano, francês, italiano e galego. Que chegou às ilhas com a conquista aos mouros de Jaume Iº da corôa de Aragó e Catalunha.
Essa língua se desenvolveu bem até 1714 em que um decreto do Rei Felipe V, obrigou a que as zonas onde se falava fosse proibida e que os habitantes tinham que castelhanizar até os seus nomes.
Baixo a força e o domínio da língua castelhana, a catalana sofreu uma decadência oficial e literária apesar de ter escritores medievais como Ramon Llull (1232/3-1316) de fama universal.
Nao é até a "Renascença" ou o renascimento do S.XIX, movimento literário, fruto da estética romântica de recuperação do passado e das raízes do povo, em que a língua e sua literatura nao toma uma nova vida.
Escritores como Marià Aguiló, Antoni Mª Alcover ( recopilou todos os contos orais populares, fez o 1º Congresso Internacional da Língua Catalana, criou a primeira revista de filologia e o Diccionario Català, Valencià i Balear etc.), Costa i Llobera, Mª Antònia Salvà etc. fizeram que a língua Catalana tomasse prestígio literário e social, porém seguia sem ser oficial nem nos organismos públicos nem na escola.
Mais tarde com a guerra Civil espanhola e a ditadura de 40 anos, de novo a perseguição e a proibição se abateu sobre a nossa língua.
O que vem depois já é outra história.
3 comentarios:
Pois é Paulita, ditaduras destroem a cultura de um povo, mas o importante é que vocês recuperaram a língua de origem da ilha, e com isso nem a história nem a literatura se acabaram.
Bjs
Essa ditadura de 40 anos, apesar de ruim e destrutiva, possibilitou a existência da história de pessoas, sem a qual, não seria possível. É interessante perceber que explosões vulcânicas violentas, tenham dado a possibilidade de algumas ilhas maravilhosas existirem, como é o caso da sua. Toda a destruição tem um lado positivo. O renascimento surge daí.
Beijos
Marcos
Olá, Paulita!
Foi com imenso prazer que recebi o convite do Marcos para visitar o seu Blog. E confesso que valeu mesmo a pena.
Começo a comentar por esta elucidação sobre o catalán. Tenho uma amiga em Barcelona que de vez em quando posta nesta língua e eu ainda não sei responder, mesmo sabendo espanhol... (fico triste, mas breve aprenderei). Estou em Badajoz. Pode contar com a minha visita a partir de hoje. Bem Haja!
Un besito para ti, cielo. Joice.
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